Paulo Portas alerta para o perigo da governança através das redes sociais
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Resumo
Na sétima sessão do Ciclo de Conferências "Ditadura e Democracia: que história? Que presente? Que futuro?", Paulo Portas alertou para o perigo da governança através das redes sociais, destacando a importância da democracia baseada em diferenças e encontros. O orador mencionou o ressurgimento dos extremismos e a diluição entre o que é falso e verdadeiro, resultado da presença assídua nas redes sociais. Paulo Portas salientou ainda que dedicar demasiado tempo a estas plataformas pode comprometer outras áreas essenciais da vida.
Mais Detalhe
Na sétima sessão do Ciclo de Conferências "Ditadura e Democracia: que história? Que presente? Que futuro?", realizada no dia 13 de outubro, Paulo Portas abordou o perigo da governança através das redes sociais. O orador convidado fez uma análise comparativa entre o contexto do 25 de abril e os dias atuais, enfatizando a importância de governar bem, que vai além de dizer o que se gosta de ouvir e gerar likes nas redes sociais. A democracia, segundo Portas, é construída a partir das diferenças e também dos encontros. O orador alertou para o ressurgimento de extremismos e a falta de racionalidade na atualidade, afirmando que há cada vez mais populistas e menos espaço para a verdade. Paulo Portas chamou a atenção para o tempo despendido nas redes sociais, uma média de três horas diárias no mundo ocidental, que compromete outras áreas essenciais da vida, como o sono, a família, o trabalho, a saúde e o estudo. Além disso, a presença constante nas redes sociais abre espaço para a manipulação da informação e das populações. O orador apresentou exemplos concretos de eventos recentes relacionados com essa permeabilidade das redes sociais, que conseguem atuar de forma individualizada sobre os interesses de cada pessoa.
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