Artistas de Moçambique e Singapura vencem Prémio Paulo Cunha e Silva

Na terceira edição do Prémio Paulo Cunha e Silva, foram revelados os artistas premiados e as instituições onde irão desenvolver as suas residências artísticas. Marilú Mapengo Námoda, de Moçambique, foi selecionada para ir para o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores. Luis M. S. Santos irá para o Cove Park, na Irlanda, enquanto Kent Chan irá para a Pivô Arte e Pesquisa, no Brasil. O júri, constituído por Marie Hélène Pereira, Ciara Phillips e Letícia Ramos, baseou-se nas obras apresentadas pelos artistas e no conhecimento das características de cada uma das instituições. Marilú Mapengo Námoda, questiona a possibilidade do amor como ferramenta política de cura para a ferida colonial, enquanto Luis M. S. Santos concebe as suas peças como entidades vivas, refletindo sobre a desarmonia entre humano e natureza. O júri considera que o encontro com estes artistas contribuirá para reflexões críticas sobre o papel dos artistas na transformação da sociedade.